Compartilhar é o novo possuir


Um novo modelo alternativo de negócio está presente nos dias de hoje e torna necessário repensarmos nossos atuais modelos.
Neste novo paradigma, chamado economia do compartilhamento, os bens duráveis são vistos como objetos de uso temporário e, portanto, o acesso passa a ser mais importante que a posse. Isso possibilita a redistribuição, o compartilhamento e reutilização de bens ociosos ou que em geral não serão mais reutilizados pelos seus proprietários. Alavancando esta nova economia está a geração Milênio, jovens entre 20 e 35 anos, que adotou a filosofia do compartilhar.
A filosofia da economia do compartilhamento está em sintonia com a gestão do conhecimento, que desde suas mais remotas origens trata o compartilhamento como peça chave fundamental.
Manter o conhecimento para si é como manter um bem sem uso dentro da empresa
O conhecimento é um recurso de grande valor dentro das organizações. Quanto mais é compartilhado mais facilmente se reproduz. Ao mesmo tempo ele se obsoleta rapidamente, tornando-se um bem ocioso. Em definitivo, compartilhar conhecimento assume papel de atividade organizacional essencial para garantir que novos conhecimentos sejam construídos, evitando sua obsolescência e garantindo a contínua geração de valor dentro do ambiente organizacional.
Conhecimento é um recurso de grande valor, mas torna-se obsoleto se não for compartilhado.
Provoco o leitor a refletir: Porque somente agora e economia do compartilhamento está tomando forma? Será mesmo apenas por causa da evolução tecnológica? Como em toda a evolução da humanidade, há dois grandes grupos, os que olham o futuro com medo, insegurança e ceticismo, e “os outros”.

E você, em qual grupo se encontra?


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Artigo publicado no Anuário 2015, Ano 7, Número 7 da SUCESU-RS e no link


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